" Pensamentos nos levam a mundos distantes, nos fazem pensar em amores , alegrias e tristezas, sonhos e fantasias , e da mesma forma nos faz refletir sobre o que há dentro de nós.Enfim um lugar onde tudo é possivel"
quarta-feira, 18 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
Tateio
Tateio e num só o tempo vive
Tua matéria menina, fenda nua
Onde o desejo morre e revive
Na chama e visgo a ilusão crua
Um existir efêmero que convive
Na rama secreta a flor ingênua
Tateio e num só o tempo vive
Tua matéria menina, fenda nua
Colhendo o que resta e sobrevive
A quimera vitoriosa que se insinua
No insano, a agonia a carne avive
Tua matéria menina, fenda nua
Tateio e num só o tempo vive
Pela ultima vez
Mas pela ultima vez
Te sinto moça pura
Mas pela ultima vez
Um brilho de ventura
Que emana desse olhar
Com suspeita doçura
Perdeste teu véu,e clama
Cintilância da inocência
Nesse tempo a mortalha
Descobre a incandência
Se perde primeira vez
Carne, visgo e cadência
Mas se a ode te pedisse
Como o corpo pede a alma
Assim no canto unisse
Diria a tu o dúbio clama
Para que se torne um
Envolvido na chama
Onde a quimera pede
Mas que tu sempre acolha
A imagem, face do fogo
Nessas pétalas e folhas
A teia do atrevimento
Faça dela a escolha
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Quero brincar
Mas hoje quero brincar
Ver beleza nas coisas
No áspero e na loucura
De criar um amor puro
Daqueles.....intensos!
Doce mas descuidado
E incendiar as estrelas
Em tudo ver poesia
Vou brincar de cobiçar
A rosa, rir dos espinhos
Assim seduzir no olhar
Sem nenhuma reserva
Ver a beleza na morte
Rastro intenso de vida
Que com levesa deixei
Ser livre como o vento
Mas brincando de vida
Brincando com a morte
Sublime morrer em vida
Um castigo viver em vão
Brincar de ter amigos
Andar de mãos dadas
A beleza inventando
E recriando a canção
Na noite enterrei
Mas na noite enterrei
Minhas estrelas e prantos
Perdi as graças e aferrei
A terra, medos e encantos
E tudo é triste como nós
Vivos vazios e ausentes
Aguardando no dia a sós
Um imutável presente
Como eu tudo é triste
Antigas caricias
Nos lamentos insiste
Com impuras ardência
Em um lento caminhar
Com algum canto de ave
Tenho a vista no sonhar
No silêncio na ode e nave
Mas na noite enterrei
Minhas estrelas e manto
Silêncio onde errei
Esquecendo meu pranto
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