sábado, 30 de outubro de 2010

Ninguém me suportá

 Ninguém me suportará
   
   Todos nós sabemos
   Que uma alma
   Hábita o corpo
   E com isso um abade
   Descobriu o céu
   Pois assim a gente
   Não acaba aqui
   Quando for pro beleléu
   Mas será mesmo?
   E ainda pra gente
   Ficar comportado
   Inventaram um lugar
   Lá embaixo que arde
   Assim pagaremos
   O mal comportamento
   Afinal dizem
   Que lá não tem cerveja
   Mas quem disse isso?
   Ou que lá em cima
   Um autêntico paraiso
   Pureza e paz infinitas
   Mas como ter certeza
   Se nenhuma alma voltou
   Pra contar como é..
   Será?
   Mas se for assim
   Deve ser chato né?
   Pois eu já decidi
   Pra mim
   Basta a inquietação
   Do purgatório
   Até o momento
   Que tiver que voltar.
   E será rápido
   Pois tenho  a certeza
   Que lá ninguém
   Vai me suportar



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Vá embora!!


Eu não te suporto mais...
 Não sei o que pensar, nem o que dizer.
 Tua presença em minha vida só me faz mal...
 Por isso quero que você vá embora
 Aprendi que mais que uma condição,
 Ter você ao meu lado é uma opção.
 E não te quero mais
 Lamento dizer isso  mas é a pura verdade..
 Nem sei como te suportei tanto tempo em minha vida
 E quero que você suma e nunca mais volte
 Que eu viva sem tua presença
 E me deixe esquecer de como é  você,
 Afinal encontrei alguém  especial,
 E onde ele esta, você não  pode  ficar,
 E sei que ele sempre nos da uma nova oportunidade. .
 Enfim vá embora solidão,  pois hoje encontrei o amor.




quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mito colossal

Tomo-te febril
Desejo
Colado a teu
Corpo
Nessa desordem
Elétricos devaneios
Cobiça nos olhos
Percorro teus seios
Te entorpeço
Sedução da
Vibora
Fome insana
Agonia saborosa
Ardente
Lúbricos anseios,
Quanta volúpia
Movimentos 
Bruscos
Ásperos, lascivos
Tormentos 
Quentes
Saciando teu 
Ventre
Com o visgo
E gozo
Retorcido em fúria
Mito colossal
Das deusas e
Suas luxúrias

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Saco de ilusões


Sempre carrego
Meu saco de ilusões
Incomodo, pesado
Mas nele levo
Meus sonhos
E loucos desejos
Também algumas
Verdades
Que só existem
Em meu mundo
Mas sempre o esqueço
Por ai
E confesso dá um alivio
Mas logo arrumo outro
Porque minha alma é livre
Intensa
Se alimentando da alegria
Efémera
Mas isso importa?
Afinal ela é igual ao vento
E ninguém a contém
Vagando pelo caminho
Sempre leio versos lindos
Alguns até encantadores
Uma delicia ouvi-los
Mas tomo cuidado
Pois há muitas tolices
Bem enfeitadas por ai
Como um pequeno cão
Usando mini saia
Mas sabe
Uso muitas máscaras
A que mais gosto
É a do louco que sonha
Ser poeta

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Alma perdida

Onde acaba 
A treva
Atróz cegueira 
Espasmos e
Embriaguez
Rasgada 
Por ridículos 
Sarcasmos
Anunciando
Ferozes 
Tempestade
Onde dou 
Gargalhadas
E caminho
Sozinho
Sem piedade
Acorrentado
A meu destino
Convulções
Alucinadas
Revolvendo 
Com asco 
A lama pútrida
Envolvida
Por soluços
E  lágrimas
Secretas
Tecendo essa
Trama
Trêmulas,
Inquietas
Onde atiro
Pedras brutas
Que estilhaçam
Essas almas
Perdidas
  

Por quanto tempo


A saudade tem sua utilidade
Essa presença dolorosa, em nossas vidas
Sempre surge
Quando não é o momento da separação
Sendo a ùnica forma de te ver
É fechando os olhos
Mas o que faço sem teu sorriso
Não ouço mais tua palavra amiga
Devo esquecer os momentos agradáveis?
Hoje vivo em um mundo sem cor
Você me disse que seria por um tempo
Lembre-se o tempo e sempre relativo
Pensei mas quanto seria esse tempo
Um minuto, já se foi,
Um dia, eu suporto
Um ano,
Ao pensar nisso entro em desespero
Ficar sem você, ai já é demais
Nessa hipótese,
Me diz o que faço com essa saudade
Então nao deixe o capricho nos separar
E lembre-se sentimento assim  é raro
Então não me prive mais de sua companhia
Pois agora você já tem meu carinho
Não vou te procurar mais ,
(Te enganei, Mentira!!! RSRS)
Quando acabar de ler esse texto,
Feche seus olhos, e sinta meu abraço
E lave a alma de qualquer magoa
Isso nao é uma declaração de amor,
Mas eu confesso, é algo maior que isso
Pois a amizade verdadeira é eterna



Campos intimos


Isso que nasce
Entre lágrimas
Me envolvendo
De forma
Delicada
Como as
Brumas
Da noite
Tecendo a
Magoa
Com asco
E aromas
Pútridos
De suas
Quimeras
Efêmeras
Que brotam
Como flores
Delicadas
Em tuas
Sombras
Dilacerando
Meu peito
Com sua
Peçonha
Que preenche
Minhas veias
Docemente
Corroendo a alma
Em profunda
Solidão
Onde busco
Campos intimos
Que ainda
Sonho
Encontrar
Um brilho
Que reluz
Acompanhado
Desse ilídio
Que precede
A morte
Melodiosa
Com os incensos
Divinos
E seus mórbidos
Vapores



Divino pecado


O brilho do luar
Envolve tuas
Formas
Puras e lascivas
Tentandora
Que desmancha
Pudores
Radiante desejo
Luxúria e vida
Na pele delicada
Recoberta
De laca
Teus olhos
Cobiçam minha
Carne e saliva
Gestos suaves
Extasiados
Entre as labaredas
Da busca do gozo
Me entorpecento
Os sentindos
Com teu aroma
E visgo
Saboreando o mito
Nessa fonte
Que é a origem
Do divino pecado

Lágrimas e lamentos

Carne que amei
Loucamente
Luxúria dolosa
Volupia mortal
Envolvida
Por aromas
Doces
E a peçonha
Letal
Entorpecendo
A alma
Estilhaçando
O grito do peito
Essencias
Tépidas,mórbidas
Do sonho profano
Desejo mundano
Tentador
Vertiginoso
Através dos vales
Em pútridos
Pesadelos
Que apunhalam
Com seus
Mortais horrores
E tormentos
Lágrimas e lamentos
Nas dores e luto
Desse sentimento

O voo da arara


Liberdade que apaixona
Graça que cativa
Vida intensa em suas cores
Desejada , invejada
Jamais deve possui-lá
Assim toda a beleza se esvai
Mas então como tocá-la?
Chegue devagar, palavras doce
Gestos simples,
Cultive o carinho
Escute seu coração
Mesmo se houver  uma recusa
Não imponha
Nesse instante sentirá a magia
Assim cativará a alma,
Terá seu corpo
Preencherá o coração
E descobrirá
O que mais importa nessa vida
É invisivel aos olhos
E nesse momento
Ela virá voando até você




sábado, 23 de outubro de 2010

Da-me


Da-me teu
Sorriso
Lascivo
Desabroxando
A flor da luxúria
Arrancando
Nacos da áspide
Atrito sem dor
Fogo eterno
Da-me teus
Vales e visgo
Agonia, 
Dos Rubros
Momentos
Veneno saboroso
Que entorpece 
Lentamente
Matando 
Com o gozo
O desejo da 
Carne
Nos elevando
A deuses pagãos
Clamando
O paraiso
Dilacerando 
O pecado
Tecendo 
Nosso paraiso 
Esquecendo 
Assim o castigo
Do tédio
Senil e fechado 
Dessa quimera
Casta e ingenua
Criada 
Que envolve 
Esse efemero
Paraiso

Refúgio supremo


Alma sem rumo,
Coração perdido
Destino sofrido
Quando vaga
No vasto e 
Incerto 
Sonho astral
Quimeras
Do anjo ferido
No sarcasmos
Do inferno
Abrindo as
Imensas portas
Desse amor
Bela flor
De aroma 
Putrido
Gestos sutis
Preciosos e raros
Interminável
Martírio 
Entre a 
Perplexidade
E a beleza
Onde se cria
Esse mito
Dos vagos
Simbolos 
Que surgem
Como visões
Nesses lagos
De esquecimento
Revolvendo 
Sensações
Onde se 
Cristaliza
A beleza 
E seu néctar
Inundando
A divina pureza
Onde fica velado
O reino
Das almas
Que não possuem
Seu refugio supremo

Espelho molhado


Tomo-te a carne
Calor e gozo
Desordem que cria
O desejo insano
Agônia, sussurros
Recubro tuas
Coxas ,lharga
E umbigo
Com saliva
Esparramando
Prazer e delírio
Sorvo tua boca
Carnuda, lasciva
Despertando
A luxúria
Pudores
Estilhaçados
Com tamanha
Leveza
E com tal gosto
Desperto-te
A fome
Nas curvas
Sedutoras
E visgo 
Saciando-te
Com o leite
Da carne
Como se jamais
Voltasse a ver
O prazer
Gravado em tua face
Momento esse
Em que serei
Apenas uma imagem
Distorcida e sem vida
Nesse espelho molhado
Por tuas águas

sedução da vibora



Flor formosa
Envolve-me
Com o dourado
De teus cabelos
Pele sedosa
Cheirosa
Atados a multiplos
Desejos
Enrroscado
A tua carne
Seios
E na fluidez
De pensamentos
Impuros, profanos
Sangue
Flamejante
Na carne da
Sacerdotiza
Trêmulas águas
Estranhamente
Purificadas
Pelo  veneno
Da vibora
Desejo esse
Que deve ser morto
Por essa mesma peçonha

sábado, 16 de outubro de 2010

Sede


Sacia tua sede
Do amor e
Desejo
Paz e esperança
Não permita
Que pecados e
Dores
Apodreçam tua
Alma
E torne um
Cego
Valha-te da
Essencia
Do amor
Abandonado
E assim sacia-te
Sem pudor
Estilhace limites
Volta-te ao belo
Há de notar a luz
Que te envolve
Esse peito
Arrependido
Que esqueceu
A doçura do perdão
Mas revive
Essa imortal essencial
Desprendendo o grito
Reconhecendo a existêcia
Do paraiso

Coração envelhecido


Um coração
Envelhecido
Fruto empobrecido
Desolado
E magoado
Envolvido pela
Pútrida amargura
E soluçante
Desespero
Onde ouço
Sussuros
De sombras
Perversas,
Astutas,
E pervertidas
Que me
Acompanha
E não importa
A pureza da alma
Ela é esmagada
De forma bruta
Se tiver a marca
Da soberba
Humildade é preciso
Elevar o sentimento
Terno
Derramando amor e
Perdão
No caos desse
Insano mundo
Sorrindo aos céus
E abençoando
O caminho
Por esse inferno
Onde vagamos

sábado, 2 de outubro de 2010

Tua boca


Tua boca
Viçosa, úmida
Carnuda, vigorosa
Pétalas de rosa
Perfume e delírio
Sorvo tuas águas
Límpidas,saborosas
Toque de brisa
Pomposa,purpurea,
Masgestosa,, deliciosa
Fruto mordido
Libera a volúpia
Da carne
Alucinada, ofegante
Angelical tentação
Sedutora
Sobre lagos
De quimeras
Envolvida pela
Doce luz
Dos sonhos vagos
Inquietas luas
Cobertas de mel
Incensos e mirra
Milagrosas
Que nos intoxica
Nossa pureza
Em momentos
Secretos

Tua Rosa

Pensei em tuas
Formas
Textura suave
Curvas lascivas
E tu deseja
Calada
Me toca
Alterada
Intensa, tensa
Não é carmelita
Ou cortesã
Entre labaredas
Percorro fendas
E arroios
Sorvo tua seiva
E saliva
Toco-te tua flor
Desvendando
O efêmero
Que arde
E sacia
Nessa busca
Sem pudor
De tua rosa

Cala-te


Tua boca tensa
Palavras que
Queimam
Tromba retorcida
Cuspindo injurias
Espalhando
Calunias
No céu
Abrindo feridas
Marcas pútridas
Deixa tudo
Pequeno
Sinistra vóz
Eclipse do
Desejo
Estranho desastre
Esqueceste
Do rir
Pragueja
Em cascatas
Que que rugem,
Uivos e pauladas
Visão turva
Escandaloso mal
Apunhalando
Cortando em um único
E fatal
Golpe transcendental
Boca maldita
Cala-te
Pois aqui
Tu não tem poder

Sóis e cometas

Levanto-te ,
Te carrego
No passado
Te desejo
Em meu futuro
Minha garganta
Arranha
Com o grito
Desse desejo
Preso
Que não é casto
E que te devore
Entre mundos
Eternize o tempo
No êxtase
Do agora
Degustando
Suas pétalas
Te conquisto
Onde renasço
A cada instante
Te marcando
Com a face da fome
E prazer
Que se cria
Nesse momento
Efemero, injusto
Intenso , louco
Saboreio teu
Fruto
Que se faz
Presente
Translúcido
E me esparramo
Sob tua carne
Vivendo o agora
Saboroso, lascivo
Indescritível,
Recoberto de visgo
Recriando nosso
Mito
Onde tocamos
Sóis e cometas