sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sois e vinhas

Vejo minha marca
Sobre o liquido
De teu corpo
Que não é água
Me desenhei
Colado a tua pele
E senti o fogo
De tua alma
Lasciva
Deliciosa descoberta
Nessa vastidão
Imploro que esse fogo
Me traga
A lucidez do momento
E a embriaguez
Dos sentidos
Amor, prazer
Da carne,
Ouro rubro
Paixão escarlate
Entrelaçados
Nos consome
Entre sóis e vinhas
perpetiarei meu nome
Em tua eternidade

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