domingo, 26 de setembro de 2010

A fabrica

Sou um louco
Intenso
Liberdade pra mim
É pouco
Nem anjo ou
Demônio
Entre mundos
Na quimera
Do amor puro
Que percorre
Queimando
As veias
Onde com a pena
Crio o éden
Com seus lírios e
Cogumelos
Vinhos que
Alegram
Nas lágrimas
De chuva
Que seja eterno
Enquanto dure
Sabores dos lábios
Carnudos e
Úmidos
Descubro as praias
Portos
Lagos e gozos
Pura perdição
Que a maresia
Atiça
Degusto a vida
Assim debocho
Da morte
Que me espreita
Amor e ódio,
Egoismo do
Desejo que arde
Na carne lasciva
Alucinações
E devaneios
Interrogações
E mergulho
Nesse paraiso
Onde se fabrica
Gente
Germina o coração
Com o cultivo das
Emoções.

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