terça-feira, 14 de setembro de 2010

Olho-te


Olho-te com
Delicadeza
E espanto
Em nossa
Mistério
Tu és minha
Estrela do mar
Vento estranho
Que acaricia
A pele nua
Trazendo
O toque do
Destino
Dessa bela flor
Suas pétalas
Eram tua seda
Delicada, perfudada
Ainda te sinto
Em minhas mãos
Na brumas
Tu me envolveu
Te encontrei
No morno da grama
Dourado alvorecer
Também no fruto
Mordido
Mas o que faço?
Se os cantaros
Envolvidos pela
Sombras
Se encheram
De lágrimas insistentes
E só a solidão
Me faz companhia

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