Da-me teu
Sorriso
Lascivo
Desabroxando
A flor da luxúria
Arrancando
Nacos da áspide
Atrito sem dor
Fogo eterno
Da-me teus
Vales e visgo
Agonia,
Dos Rubros
Momentos
Veneno saboroso
Que entorpece
Lentamente
Matando
Com o gozo
O desejo da
Carne
Nos elevando
A deuses pagãos
Clamando
O paraiso
Dilacerando
O pecado
Tecendo
Nosso paraiso
Esquecendo
Assim o castigo
Do tédio
Senil e fechado
Dessa quimera
Casta e ingenua
Criada
Que envolve
Esse efemero
Paraiso
Nenhum comentário:
Postar um comentário