sábado, 20 de novembro de 2010

Louco eu?

Algumas pessoas
Me chamam de louco
Mas porque isso?
Talvez porque cante
Em vóz alta
Mesmo que seja só pra mim
Ou acredite em idéias
Revolucionarias
Luto por sonhos distantes
E ouço meu coração
Escrevo o que penso.
Se isso não é certo?
O que é então?
Qual padrão devo usar?
Em busca de respostas
Decidi então fazer analize
E descobri que a única diferença
Entre eu e o doutor,
É que ele tem a chave
Do consultório.
Mas digo,
Ele sim, parece um louco
E pior, não ajudou em nada.
Depois ele me encaminhou
Para um outro local
Que as pessoas podiam
Ser o quiser, sem restrição
E lá tinha de tudo acredite!
Foi quando conheci
Napoleão
E seus planos para
A conquista do mundo
Ele me disse
Que eu não era louco
Até ai tudo bem
Mas como acreditar
Se só ali contei
Mais de 30 Napoleões
Até que os reuni
E perguntei
Quem disse que eles
Eram Napoleão?
Um que estava no meio
Gritou: - Foi Jesus!!
No mesmo instante
Uma vóz la do fundo retrucou:
- Não fui eu não!!
Pensei essa gente
Não regula bem
Depois resolveram fazer
Um teste comigo
Três perguntas foram feitas
Se jogo pedra na lua
Corro atrás de avião
E rasgo papel moeda
Poxa não explicaram isso direito
Afinal o dinheiro era papel ou moeda?
Fui reprovado..
Desesperado e quase internado
Pedi para mexer no computador
E mostrei o recanto,
Onde tudo se esclareceu
E que rótulo não cabe em mim
Me mandaram chegar em casa
E olhar no espelho
Que lá iria ver um poeta
Mas poxa!!
O meu espelho esta com defeito
Pois nele continua aparecendo
Aquele mesmo  louco.
O que faço então?....

Ricardo Vichinsky



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