sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Minha morada


Minha morada

Morada de algo belo
Mas o feio também hábita aqui
Afinal o feio é um conceito
Onde se houve o risos
E nota-se lágrimas discretas
Deliciosos e intensos sabores
Vive-se amores
Mas o frio das brumas da solidão
Também habita aqui
Onde o penitente repensa
Abrigo do anjo 
E também do 
Sorriso do demônio
Lá habita o mestre
E o louco, o bebado,
Que se em sua loucura
Se torna lúcido
E tenta ser poeta
Mas  uma coisa digo 
Com toda certeza
Ali habita  vida
Pura e intensa e simples
Como tem que ser 

     

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