Nessa ode o desejo a de perdurar
Seduzindo com sombras e sonhos
Labirinto e grito, sedução e carinho
No mito, entre lençois a amparar
Buscando a agonia do gozo finito
Em tua carne, calor e furor imponho
Cubro-te de saliva, prazer proponho
E nos consumindo nesse momento
Mito imperfeito, do canto perecível
Que arde, em lagos ,ode indefinivel
Imaterial canto dessa carne trêmula
Um toque, nessa carne a aquecer
Òdio-amor nesse desejo a perecer
Canto perecivel do mito e sua flâmula
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