sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Na ilusão


Na ilusão cria o lúcido
Sina inconsentida 
Do desejo nitido
Na tua carne perdida

Nos consome na chama
Do singular momento
Raro que sempre clama
Que cria nosso escrito

O escuro circundando
Na palavra, a flor, a alma
Ardente e coincidido
Tempo maduro que ama 

Que sorri, quando penso
Tempo desmemoriado
Quando o guardo em verso
Momento sublime criado

Jamais canso de ler
Com tamanha emoção
Versos belos ao te ver
Na adorável perdição

Sentimento maduro 
Se poeta te pareço 
Verso do desejo puro 
Do caminho esqueço

Sentimento e vaidade
Nessa embriaguez doce
O poeta a intensidade
Ode que nos enlouquece 


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