terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Na poeira


Quando os olhos fecho 
Vejo a cor do tormento
Colorindo meu sonho
Na ilusão do momento

Que é poeira ao vento
Como uma gota d'água  
Nesse mar de lamento
Cai com o peso da mágoa

Aos pedaços recuso
A enxergar-me na poeira
Na ira do vento, acuso 
A tristeza e sua fogueira 

Não esqueço o caminho
Nada nem o amor é eterno
Nele se esvai o sonho 
O beijo e o momento terno

Na terra , céu e no fogo
E não adianta o ouro
Tudo é parte do jogo
Na poeira o tesouro 



Nenhum comentário:

Postar um comentário