A medida que desgate o canto
Mesmo que vague no desamor
Ainda será tempo desse amor
Flor onde renasce o encanto
Na beleza que nasce morrendo
Caminho de dentro com fulgor
Contratempo da alma no furor
Paraiso no tempo escorrendo
Em tuas ilhas, criando a canção
Áspera, lasciva, assim recriando
Carne no mito assim encantando
Inaugura com malicia a sedução
E que o desejo no canto pereça
Da canção o corpo não esqueça
Nenhum comentário:
Postar um comentário