segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Águas do desejo



É licíto dizer que as águas do desejo
Que esparrama e se mistura contigo
Na extensa agonia que não é castigo
E não compreende e no mito mitigo

Canção e liberdade que vai encantar
E fingindo altivez, na riqueza te digo
Nas quimeras dos sóis que não litigo
E no ventre há o sol maior a clamar

E deito-me e a carne atiço contigo
Na eloquência a boca dos prazeres
Que  canta sem quaisquer dizeres
É movediça e lunada onde instigo

A era que enraiza, domina e aceita
Esse ciúme venenoso que espreita


2 comentários:

  1. Muito envolvente e de grande intensidade!
    Doces águas.... bjos!

    ResponderExcluir
  2. amei a música...fico perdida- não sei se leio ou vejo os vídeos- É para ficar assim?

    ResponderExcluir