domingo, 6 de fevereiro de 2011

No afago


Nesse tempo, contemplo 
Verso que nele desfiz
Comoção, desejo amplo
Na irá a beleza, refiz 

Meus olhos inundados 
Com um sentir estranho
O canto dilacerado 
Meus divinos sonhos

Refiz ,algo sem nome
Do nascimento, a morte 
Nesse martírio, a fome
Que nessa dor conforte

Peito vazio nas horas
De esquecer os poemas
Sem cuidados, agora
Vagando sem algemas

Vou criar esse amar
Que cativando se faz
No divino vou clamar
Esse, no afago sefaz


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