Entre tuas curvas a porcelana
Umedecida, nas coxas passeio
Por tua flor esse sabor anseio
Com murmúrios a lingua insana
Lago de visgo a chama acende
Êxtase, carne trêmula, teu seio
Nesses delírios, tomo-te alheio
Intenso desejo, onde aprende
Com a vida a fome seu véu
E o mito renasce quando ateio
Fogo do gozo, assim permeio
A alma, o pecado leva ao céu
Quimera efémera te sorvendo
Nas chamas o mito consumindo
Nada mais belo que o desejo descrito em versos!
ResponderExcluirMuita sutileza e sensualidade! Bjos