No caminho muito pedi
Ilusão, talvez sem nada
Saiba, sempre me perdi
Uma alma confundida
Brumas, vozes perdidas
Regresso impossivel
Entre fábulas e fadas
Céu, mundo perecivel
Nas quimeras douradas
Espanto dessa fala
Delirantes risadas
Palavra não se cala
Aflição, alma magoada
No segredos de amantes
Uma flor viva e calada
Impura e incostante
Em outra investida
Não teria escolhido
Idiliu na flor perdida
Nos rituas acolhidos
Nesse sonho que vivo
Lembranças merecidas
No sigilo convivo
Com a canção esquecida
Deixo um testamento
Na poesia concebida
Entre ilusão e tomento
Tua boca esquecida
Com ruidos inquietantes
Máscaras enlouquecidas
Sorrisos murmurantes
E que não seja ouvida
Sempre a voz desse poeta
Com todos versos ainda
A chaga estará aberta
Na pureza iludida
Fico entre as brumas, quimeras e entre a aflição e o tesouro deste testamento...
ResponderExcluirBjs