domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pureza iludida



No caminho muito pedi
Ilusão, talvez sem nada 
Saiba, sempre me perdi
Uma alma confundida 

Brumas, vozes perdidas
Regresso impossivel
Entre fábulas e fadas
Céu, mundo perecivel

Nas quimeras douradas
Espanto dessa fala
Delirantes risadas
Palavra não se cala

Aflição, alma magoada
No segredos de amantes
Uma flor viva e calada
Impura e incostante

Em outra investida
Não teria escolhido
Idiliu na flor perdida
Nos rituas acolhidos

Nesse sonho que vivo
Lembranças merecidas
No sigilo convivo
Com a canção esquecida

Deixo um testamento 
Na poesia concebida
Entre ilusão e tomento
Tua  boca esquecida

Com ruidos inquietantes
Máscaras enlouquecidas
Sorrisos  murmurantes
E que não seja ouvida

Sempre a voz desse poeta
Com todos  versos ainda
A chaga estará aberta
Na  pureza iludida


Um comentário:

  1. Fico entre as brumas, quimeras e entre a aflição e o tesouro deste testamento...
    Bjs

    ResponderExcluir