Assim não te machuquei
Quando crio uma ausência
Uma ilusão que invoquei
Dor, terra e consequência
Com flor, espinho e canto
Onde hão de ferir e amar
Fulgor, heresia e pranto
Na Ilusão o corpo a clamar
Tema a soberba e virá
Quimera, carne e vales
Um manto conseguirá
Sangue e poesia equivale
Onde uma alma chora
E na poeira se perdeu
Esse mito no agora
Nessas palavras ardeu
Virá o esquecimento
Do canto que teu a vida
Hoje apenas lamento
Na flor que sorri ácida
No teu punhal a cegueira
Sempre meu ego rondando
Insana ilusão a beira
Ode da alma queimando
Perfeito! Ler uma bela trova ao som de Il Divo que adoro, não precisa mais nada, só mesmo viajar por entre versos e suspirar! Bjos
ResponderExcluirA alma humana em sua diversidade sempre nos deixa marcas e nos inspira! O conjunto de imagem, música e prinipalmente versos emocionam fundo debtro do peito! Adorei, Ricardo! Beijos, Aninha
ResponderExcluirA intesidade é tua marca Ricardo, emociona quem lê e a música contextualizada ao texto. Lindo poema. Abraços.
ResponderExcluir