Nas quimeras do efémero num relance
Possuidos pelo desejo, nos lábios a lava
Inflamando o sentir , na carne clamava
O recomeço, aquele! Cheio de nuance
E o canto crescia nesse peito e alcance
Sensação poderosa e pura que recriava
O divino em nós poderosa que vicejava
Um caldal de lírios,na agonia do enlace
E soprando nas mentes e não embace
A dimensão vasta e serena que vagava
Nessa cantiga de amor onde sonhava
Na terra dos amantes assim colmasse
Sem testemunhas ou certezas na mágia
Da chama secular da sibila na carne reagia
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