quinta-feira, 28 de abril de 2011

Chama secular




Nas quimeras do efémero num relance
Possuidos pelo desejo, nos lábios a lava
Inflamando o sentir , na carne clamava
O recomeço, aquele! Cheio de nuance

E o canto crescia nesse peito e alcance
Sensação poderosa e pura que recriava
O divino em nós poderosa que vicejava
Um caldal de lírios,na agonia do enlace

E soprando nas mentes e não embace
A dimensão vasta e serena que vagava
Nessa cantiga de amor onde sonhava 
Na terra dos amantes assim colmasse

Sem testemunhas ou certezas na mágia
Da chama secular da sibila na carne reagia



Nenhum comentário:

Postar um comentário