quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Algemado



Arrogante couraça que sempre convém
E sempre estou só, algemado a essa dor
Esquecendo tua luz e a beleza do amor
Deixo minh'alma fria e não desejo ninguém

Algemado a dor, o desejo morto por alguém
Pútrido, insano em seu olhar frio e interrogador
Investiga, as ilusões e sombras desse amor.
Entre lágrimas e o silêncio, pois ninguém vem .

Caminho sombrio onde a mágoa aflora
Na dor da perda das flores de outra hora
Mergulho nas sombras esqueço os vitrais

Na noite em mim debruçada, o ódio permeia
Sufocando o grito do peito. Mas o que anseias?
Que a luz de teus afagos, deixem de ser irreais

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