quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Alma ferida


Subiu alto até se envolver na nevoa fria
Brumas escuras, tempestades e luar
Triste, enlouquecido, começou a clamar
Deuses e poetas mortos que o ouvia

Encantaram-se com sua ode e poesia
Versos e dores do amago do seu sonhar
Derrepente  estavam todos a chorar
Notaram sua triste sina, com tanta irônia

Um poeta louco! Mas que ama também
Se entrega as ilusões, intenso como ninguém,
Mas o amor dele fugiu, e tudo morreu

Calaram-se todos, nessas dores e lamentos
E notaram um choro amargo e seus tomentos
Daquela alma ferida que tocou céu e se perdeu



Ricardo Vichinsky








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