domingo, 16 de janeiro de 2011

Alma surrada


Uma alma velha surrada sem esquecer
Os risos, a malícia, o sabor da tua boca
Do grito do peito, dor, insana voz rouca
Assim naufraga a vida, desejo morrer

Que esquece o desejo,  quente e louco
Entre pétalas e o perfume dessa mulher
Na beleza do mundo que devo esquecer
Um encanto mistico ,onde tudo e pouco

Ilusão do sentimento puro sem maldade
Onde não há dor, solidão, pudor ou idade
Floresce na alma a dor que no peito mora

Enlouquecendo na dor dessa alma triste
Deixando-a vazia de tudo que nela existe
Nem a lembrança de ser feliz em outrora


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