Despe-te dos pudores, e te aquece.
Palavras e criação, nas mãos o mar
E passeia, permeia a terra a sonhar
Vibra, do insano canto não esquece
O todo, vasto e vago, que florece
Pranto e engano, coração partido
Assim contemplo o canto sentido
Da divindade essa alma esquece
Que espera manter vivo o coração
Devido a intensidade da emoção
Tem a vida no humano sentimento
Não esta em afagos, mas consome
É sereno, mudo, comoção e fome
No canto, um amor e seu tormento
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