quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Canto e tormento



Despe-te dos pudores, e te aquece. 
Palavras e criação, nas mãos o mar
E passeia, permeia a terra a sonhar
Vibra, do insano canto não esquece

O todo, vasto e vago, que florece
Pranto e engano, coração partido
Assim contemplo o canto sentido
Da divindade essa alma esquece 

Que espera manter vivo o coração
Devido a intensidade da emoção
Tem a vida no humano sentimento 

Não esta em afagos, mas consome
É sereno, mudo, comoção e fome
No canto, um amor e seu tormento 




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