Descubro tua carne,visgo e malícia
Enquanto teço nosso tempo, canto
Nesse furor, boca, brasa e encanto
Me dará teu tesouro, entre carícias
Contemplo a vida em ti se perdendo
Teu tesouro,na chama e ornamento
Ilhargas, pele de laca, no momento
Da canção ardente, vamos tecendo
No teu sorriso o desejo, de tão vasto
Que nos consome, não cabe no canto
Finito mito,na carne trêmula morrendo
Irmã do paraiso no templo escondido
O canto desse desejo foi consumido
Nesse tesouro raro, em ti escorrendo
Nenhum comentário:
Postar um comentário