Um poeta e seus multiplos desejos
Sempre diz adeus,caminha e canta
Cria na dor a beleza que encanta
Nele o santo,o pecador assim vejo
Duvidosa teia da poesia e loucura
O tempo, o nada, a dádiva a planta
Trevas perfeitas, lasciva que canta
Na alma livre sedutora e impura
Compaixão, sombra desse abismo
Ou talvez um inocente conformismo
Como explicar? Dádiva ou loucura!
Cheio de beleza, liberdade e lúxuria.
Que tudo excede, com força e fúria
Tormento e criação uma dádiva pura!
Nenhum comentário:
Postar um comentário