sábado, 15 de janeiro de 2011

Dádiva pura



Um poeta e seus multiplos desejos
Sempre diz adeus,caminha e canta
Cria na dor a beleza que encanta
Nele o santo,o pecador assim vejo

Duvidosa teia da poesia e loucura
O tempo, o nada, a dádiva a planta
Trevas perfeitas, lasciva que canta
Na alma livre sedutora e impura 

Compaixão, sombra desse abismo
Ou talvez um inocente conformismo 
Como explicar? Dádiva ou loucura!

Cheio de beleza, liberdade e lúxuria.
Que tudo excede, com força e fúria
Tormento e criação uma dádiva pura!


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