Entre batalhas,sabores e canção
Na escura alma, renasce o fulgor
Com riso, visgo, na carne o furor
Nesse calor, saliva e sensação
Mas porque eterno, se é palha?
Construo esse mito no coração
Amarro-te ao desejo sem noção
Que o gozo, trêmulo estraçalha
Busca quebradiça e inconstante
Que marca em nosso semblante
Da chama que consome a palha
E devo a ti,o coração acorrentar
Não é perfeito! E devo lamentar?
Só há o humano gesto na batalha
Nenhum comentário:
Postar um comentário