Como te quero, nesse místico sonho
Desejo imperfeito na carne imaculada
Não te vejo, mas sinto a alma dourada
Assim te respiro, cubro-te de carinho
Descubro as cores na ilusão profunda
E sinto como se tudo fosse permitido
Em teus portões despertando a libido
Canções rubras, insanas, boca diluida
Te conquisto, sempre me despedindo
E perdendo o caminho, nas emoções
Com o circulo das águas e sensações
Calor e fulgor na carne, assim iludindo
Tecendo a rede dos anseios, inundado
Descansa, na chama e pó, consumido
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