quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Perda da inocência



Dessa fome de afagos, malícia
Etilhaçando-me  na solidão, oca
Tento voltar a luz de forma louca
E crio o verso, lembro da caricia

Mas não me sobreponho a fome
Do que se foi, calor, pele e saliva
E te memorizei de forma passiva
Na solidão a chama me consome

Isso em nada mudará o universo
Nem o instante que interminável
Quer arde até na morte inevitavel
Desejo que lamento nesse verso

E pontilhando com a imprudência
O agora, na perda da inocência


Um comentário:

  1. Boa noite Poeta,seu blog está lindo ...voltarei a visitar,a roubei sua imagem rsrs eu a tinha mas a perdi quando formatei meu PC bjus....

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