segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Raro sabor


Um sabor raro entre tuas asas
Em tuas águas,o sonho, o nada
No teu costado, ode encantada
Boca carnuda e lingua em brasa 

No desejo indócil, visgo e fulgor
Com um colibri na boca, calada
Em sua  flor noturna, encarnada
A agonia humana, sabor e calor

Amor com sua fome, é perecivel
É chama, que se torna pó, e nada
Sempre te perco,mas em seguida 
Te recrio na poesia, indecifrável

Teço nossos versos sem esquecer
Assim sempre te faço adormecer



Um comentário:

  1. Um sabor assim nestas asas... que asas? Se perde e recria depois... Ah, que sensual isto, Poeta! E como se cala esta boca... E continua tecendo os versos... belos!!! E a música deu um toque especial!!!! Adoooooorei!!!! Beijinhos, Aninha

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