Jamais me procure ali, onde se crê
Estar vivo, arrastando as carcaças
Com o vazio rompendo as couraças
Fazendo dos sonhos um massacre
Procure-me ali! Profundos oceanos
Nas lágrimas, ou sorriso, na crença
Coração de fogo, sem indiferença
Na liberdade do vento, pelos anos
Sou o lobo, o cordeiro, ave e graça
A palha, o espinho, manto da ilusão
No arroio, carne e desejo em fusão
Espelho da ilusão o pecado abraça
Procure-me ali, travando o combate
Onde a ilusão no teu peito rebate
Melhor te procurar por aqui....rsrsr
ResponderExcluirNos sonetos que falam e ouvindo tão belas melodias! Beijos