Nessa chama que tudo deseja
A flor onde rasteja e espreita
Alma levita,a carne se deleita
Nas águas onde a luz verseja
Um furor branco mas impuro
Do sumo canto na ilusão feita
Manto do mito da luz suspeita
Assim clamando seu tesouro
A carne colada na desordem
Nesse arco-iris a canção eleita
Que ama e crucica, não rejeita
Para que no mito transbordem
Ao teu lado inocente e misturo
O Indescente é pleno e impuro
Nenhum comentário:
Postar um comentário