Sorvo-te a boca de laca, no agora
Mas antes que no tempo se desfaça
Respiro teu sopro, e a carne enlassa
Na agonia a cadência que revigora
Na ode conhecendo a forma sedutora
Alimento teu ventre e a fome satisfaça
Lentamente, com essas águas devassas
Tecendo sobre nós sua teia abrasadora
Escorrendo vida de forma arrebatadora
Ordena enlouquecida,mas descompassa
Antes da terra, a palavra que trespassa
A encantada ilharga, com a avassaldora
Textura do rochedo, um mito púrpura
Grito de prata, que nessas águas depura
Muito belo como sempre! Bjos
ResponderExcluirbjuuu de cheguei rsrs...como esta poeta? lindo esta seu cantinho...bju
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