segunda-feira, 11 de abril de 2011

Terraço do tempo



Há tanto que dizer agora! Mas os olhos cegaram
Procurando as palavras, onde viajei em renúncias
Redescobrindo a morte, nesse sudário a ardência
Que além das ternuras, as renúcias que abalaram

O tudo que aprendi , o nada que sou, entalharam
Na memória, um sentir rarefeito com indulgência
E deitado na solidão, calado na vitória a inocência
Nas flores das fadas ingênuas que vislumbraram

Na frieza dissolvida em orgulho que ressussitaram
E vagamente em canto, onde sonho que pertencia
Ao vento , ao nume , a voz que se ergue em poesia
Portais e contornos nas formas que vivi, restauram


Nos terraços do tempo onde percebo a aspereza
Janelas do tempo com palavras de impura beleza



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