quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quimera suave



Com a alma envolta pelo frio mar da ilusão
Um tempo que tomou forma,  mas clamava
De que um gesto foi pó e nada acrescentava 
Rumores ao ouvido chegava com a sensação

Vasto mar e a beleza se foi sem consideração
E cobri-me de escudos mas sempre desejava
A docilidade que um dia me fizera, e sonhava
Com o tempo que me resta a lança e canção

E me perdi em muitos que fui, sem comoção
Sou barro e pedra e a ti guardava e cunhava
Redescoberta da flor e assim sempre calava
Grito insano da minha alma com abnegação

Da memória ilgória que transformada em ave
Pousa sobre o peito como uma quimera suave 


Um comentário:

  1. Olá, vi o seu blog li e gostei e já estou seguindo, se puder siga o meu é sobre os meus trabalhos no teatro o link é http://thieresduarteoficial.blogspot.com desde já obrigado pela atenção e parabéns pelo blog.

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