quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Soneto da noite


Brumas da noite me envolve devagar
Meu mundo indunda nessa amargura
Implorando a benção perdida no luar
Mas minh'alma não é divina nem pura

E mergulha na noite fria a lamentar
Insana dor, do amor frio. Que tortura!
Nesse silencio , ponho-me a soluçar
Noite fria , solitária, dolorosa e escura

Por que és cruel, me deixando tão triste?
Ou será que essa noite só em mim existe?
Uma inquieta saudade, que não contenho

Sentimento esse que sei de onde vem 
Quando tu desperta a lembrança de alguém   
Que jamais terei, pois não sei mais o que tenho   




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