Mesmo esse desamor
Terá seu contratempo
No momento do amor
Nascendo nesse tempo
Sempre nasce morrendo
Nosso tempo desgasta
Nos versos renascendo
O poeta com a pena casta
Grande tempo e espaços
Dos mensageiros raros
Canção, lamentos e versos
Nos pios de pássaros
No caminho procura
Assim a alma esqueça
Na palavra e loucura
Sem que o verso pereça
Boca móvel da poesia
Outro que é poeta,canta
Sussurra sem heresia
Flor de amor que encanta
Que ao poeta persegue
Com a rosa escondida
Eterno castigo, segue
Nessa voz não ouvida
Que de junco áspero
Criação de mais versos
Oco, anônimo, espero
Que ainda nesses passos
Cobalto na vastidão
Que é poeta, tudo,e nada
Crespo nessa imensidão
Sal na morte calada
Que vislumbra o obscuro
No verso luminoso
Fábula enigma puro
Desejo tenebroso
Finge e esculpe os seus
No fabuloso mundo
Integra o poeta e o deus
Sofrimento profundo
Pressão do encanto e flor
Versos antes do canto
Peçonha desse fulgor
Boca e seu movimento
Na pena e pensamentos
Ode e perfume da chama
Presença desses mitos
No amor que a alma clama
E o poeta sempre é assim
Nas insanas ausências
Cria a paisagem com jasmim
Repensa as essencias
Muito bom o seu post... sábias palavras..
ResponderExcluirTenho um blog, e sua visita seria uma honra...
http://tecladobrasileiro.blogspot.com/
Gostaria de saber a sua opinião sobre estes textos...
Diga-me q q você acha... comeent...
Quem sabe atehh eu seja digno de ser seguido...
hihihii
um grande abraço
Muito lindo, parabéns Ricardo...Bjus
ResponderExcluirAdoro te visitar por aqui. Acho que tudo tem mais vida e a sua cara. Parabéns, Vê se me visita tb, né?
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