terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A nova ordem


Ao ver-te, tocar-te, o desejo sem máscara 
Entre o visgo e risos, desenhamos o mito
Na boca úmida, um intenso desejo, repito 
Sinuosos caminhos, que na carne cantara

Insano desejo, na carne uma livre canção 
De onde vem essa fome, assim encatara
Abocanha, entrelaçada no calor do agora
Palavras lascivas, trêmulas na sensação  

Na agonia desse mito, embaçadas luas
Recubro-te de saliva, a flor da carne nua
Colada à tua pele, curvas com desordem.

Um vasto querer, as ilusões construindo 
Na agonia do efêmero mito nos iludindo
Assim renascendo com essa nova ordem



Nenhum comentário:

Postar um comentário