Ao ver-te, tocar-te, o desejo sem máscara
Entre o visgo e risos, desenhamos o mito
Na boca úmida, um intenso desejo, repito
Sinuosos caminhos, que na carne cantara
Insano desejo, na carne uma livre canção
De onde vem essa fome, assim encatara
Abocanha, entrelaçada no calor do agora
Palavras lascivas, trêmulas na sensação
Na agonia desse mito, embaçadas luas
Recubro-te de saliva, a flor da carne nua
Colada à tua pele, curvas com desordem.
Um vasto querer, as ilusões construindo
Na agonia do efêmero mito nos iludindo
Assim renascendo com essa nova ordem
Nenhum comentário:
Postar um comentário